Triste Diário de Polinsky Salvatore
3º ato – o ponto final
Querido Diário,
Você tem razão. Eu sou um pulha.
Penso demais e ajo de menos. Perco oportunidades diversas pelo simples fato de não agir ou não reagir. Fico inerte a cada golpe, como se cada golpe não passasse de um simples afago.
Permaneço indiferente à dor e ao amor e, com o passar dos meses, livro-me dos dois. Você está mais do que certo. Essa tal “timidez de amor” é minha doença. E só agora, olhando pra trás através da luz da consciência, consigo mensurar o tamanho do prejuízo.
O meu prejuízo pode ser medido em T$ tempos. Contraditoriamente perdi muitos T$ tempos por não apostar. Arrisquei pouco, mesmo assim, ou, por isso mesmo, ganhei pouco. Evitando o sofrimento, sofri.
Nuna, Dani, Duda, Rita, Tica, Luca... Impossível calcular quantos T$ tempos perdi, quantas E$ experiências deixei de acumular. De Salvatore eu não tenho nada.
Mas darei um novo rumo para essa história. Começando pelo ponto final.
2 Comments:
Poxa, Bib's, eu num sei se eu entendi direito, mas acho que o final que vc colocou ficou muito legal, pelas várias alternativas que eu pude imaginar ... Vc sabe que eu sou meio lesado, fiquei mais ainda ...
Beijo!
Daniel
ps.: Tô esperando seu livro ... com autógrafo e dedicatória! :-)
Adorei.. não dá p/ parar de ler e reler. Sinceramente, fantástico, Bi! Adorei!
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