Metafísica do Belo

Ultimamente um dos temas que mais têm despertado o meu interesse é o tema da Beleza. De uns meses pra cá, algumas questões vêm martelando insistentemente a minha jaca.

Alguém aí saberia me dizer "Por que em geral concordamos quando uma coisa ou pessoa é de fato bonita, ou feia?" ou "Onde mora o limite entre a Beleza real e o gosto puramente pessoal?" ou ainda "O que faz com que apenas algumas obras-de-arte se tornem unanimemente reconhecidas como geniais?" e "Por que algumas músicas são tão poderosamente envolventes, à parte da letra e do esforço da mídia?"

Todas essas perguntas passeavam pela minha curiosidade quando encontrei um livro chamado "Metafísica do Belo". Não, não se trata das memórias do cárcere de um pagodeiro injustiçado... Nada disso ! São apenas algumas preleções proferidas por Arthur Schopenhauer na Universidade de Berlim lá em 1820.




Obviamente o livro não traz todas as respostas, mas grandiosamente aumenta a compreensão da realidade para além do fenômeno estético. "Metafísica do Belo" investiga a essência íntima da beleza, tanto em relação ao sujeito, que possui a sensação do belo, quanto em relação ao objeto, que o ocasiona.

Segundo Eduardo Ribeiro da Fonseca, para o autor, o belo é uma porta de acesso direto ao equilíbrio e à serenidade, pois possibilita a visão objetiva da unidade dentro da pluralidade. Ele eleva a arte a uma categoria suprema, enxergando na contemplação da Idéia uma forma momentânea de libertação do sofrimento existencial.

Veda, Sámkhya e Yoga

Sempre tive vontade de fazer yoga, desde a época do curso de Filosofia da Natureza na Palas. Achava que ia ser uma atividade boa para exercitar o corpo e tentar acalmar a ansiedade da minha mente acelerada. Hoje fiz a minha primeira aula.

Foi bem legal. Acordei às 9h (inédito para um sábado comum), tomei um iogurte, um banho e fui para a academia investigar onde estavam os limites do meu corpo. Não precisei procurar muito... os limites são visíveis e são muitos. É legal ter que aceitar isso. É preciso ser humilde.

E é preciso saber respirar.... empenhar-se, esforçar-se... ao contrário do que eu imaginava, os exercícios são bem exigentes e cansativos. Fiz até um que se chamava algo como sirshásana, é uma posiçao invertida em que vc fica de ponta cabeça. Em compensação, depois tem a parte do relaxamento. Essa eu soube fazer perfeitamente. Parecia até um Buda gordo e experiente. Relaxei na mesma proporção em que me movimentei. Dois momentos opostos, mas complementares.

E no final, a meditação. A tentativa de encontrar algum ponto de equilíbrio no vazio inquieto da mente engarrafada. De longe, a parte mais difícil.

Conselho indiano

"Há dois tipos de pessoas: as que fazem as coisas, e as que dizem que fizeram as coisas. Tente ficar no primeiro tipo. Há menos competição"

by Indira Ghandi

O que você pensaria de um lugar que é metade restaurante metade cama ?

Siiiim! Esse é um restaurante balada que tem lá em Bangkok (parece que tem um em Amsterdam também). Faz o maior sucesso entre os turístas. É tudo muito louco... tem performances, pick-ups, música, balada ... e o cardápio ? No telão... o máximo! Aí no meio da pista, quando sai o DJ, enquanto vc espera a comida, entra um pseudo salva-vidas beeeem vistoso e fica em cima daquela escada lá ao fundo. Fica com uns óculos escuros e de sunguinha, só observando a movimentação. Depois chegam umas meninas de biquini e ficam tomando sol... aí uns bonecos malucos fazem um teatrinho.... bizarro. Depois, voltam as garçonetes com saias curtérrimas e servem a comida ... na cama ! É isso mesmo, mesas e cadeiras na verdade são uma grandissíssima cama! Muito inspirador! E a comida, muy buena!


Bed Supperclub - Bangkok

Castelo de areia

Queria desaprender a verdade, menti.
Mentia pra enganar a saudade, senti.
Sentia se aproximar a distância, temi.

Temia perder o que nunca tinha encontrado, fugi.
Temia entender o que nunca tinha acontecido, feri.

Queria erguer um castelo encantado, caí.